Adeus férias
E assim se passaram duas semanas fantásticas que começaram no azul da Costa Vicentina e terminaram na paz do meu Alentejo.
Há medida que os anos passam torna-se cada vez mais difícil dizer adeus. Parece que as raízes me prendem e não me querem soltar. Devia ser ao contrário porque a idade dá-nos maturidade para vencer as distâncias mas, essa mesma idade, também nos faz apegar, cada vez mais, às nossas origens. Quando era mais nova não apreciava este sossego, achava o Alentejo um tédio (em particular a cidade de Portalegre onde nasci e vivi) e fiquei radiante quando vim estudar para Lisboa. O meu curso só tinha 75 vagas a nível nacional, esfolei-me a estudar, consegui uma média brutal e consegui entrar na faculdade e no curso que tanto desejava (Comunicação Social, na vertente de Marketing e Publicidade no ISCSP). Mas agora, do alto dos meus 44 anos, dou cada vez mais valor a este pedaço de paraíso. É curioso como a vida nos vai mudando. O sossego que antes me aborrecia agora revigora-me. O silêncio que antes me enervava agora acalma-me. Resumindo, estou a ficar velha!!!!!
Até breve meu querido Alentejo e... até breve Rafaela
Sim, a nossa miúda vai ficar por lá com os avós para aproveitar este sossego que também é sinónimo de liberdade.
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